quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

TERRAZUL
O Instituto Terrazul foi fundado em 1999 como uma organização sócio-ambiental. E atualmente chama-se Associação Civil Alternativa Terrazul. Está sediada em Fortaleza, no Estado do Ceará, no Brasil. nossa missão Contribuir para a construção de uma consciência critica e ambiental junto aos movimentos organizados na busca por outra sociedade: sustentável!

BRASIL

Um outro consumo é possível

terça-feira 16 de setembro de 2008 por Comunicação Terrazul
A cultura do capital gerou um consumismo que está na base da fome de bilhões de pessoas e da atual falta de alimentos da humanidade. Para mudar essa situação, Leonardo Boff sugeriu algumas características para o consumo humano. Segundo Boff, o consumo deveria ser adequado à natureza do ser humano, justo, eqüitativo, solidário, responsável e realizador da integralidade do ser humano.
Na tentativa de passar esses e outros conhecimentos acerca do consumo, a Associação Alternativa Terrazul, em parceria com o Instituto Palmas e a Cáritas Brasileira, apoiados pela Secretária de Desenvolvimento Econômico (SDE), executa, em Fortaleza (Ceará, região Nordeste), o Programa Trabalho Comunitário Solidário. O programa trabalha a cadeia produtiva da Economia Solidária, desde a produção, comercialização e moeda social até a outra ponta da cadeia: os consumidores.
É com o intuito de formar e organizar estes consumidores que A Terrazul coordena o projeto Fomento ao consumo Sustentável envolvendo 14 comunidades de Fortaleza com o objetivo de construir uma Liga de Consumidores e Consumidoras Consciente. Através de oficinas de Consumo Sustentável e Direito do consumidor, a Construção de um Biomapa das comunidades, Campanhas de consumo coletivo e lutas por seus direitos e a organização destes consumidores e consumidoras, que a Terrazul, somada as 14 comunidades, visa contribuir para a construção de sociedades responsáveis e socialmente justas.
Dentro desse programa, o Terrazul coordena o projeto Fomento ao Consumo Sustentável, que envolve 14 comunidades de Fortaleza, com o objetivo de construir uma Liga de Consumidores e Consumidoras Consciente. São oferecidas oficinas de sensibilização das comunidades, de formação em consumo consciente, sobre direito do consumidor e biomapa (mapa da vida), além da realização de um diagnóstico participativo da comunidade.
"O Terrazul já tem um histórico na discussão do consumo consciente nos movimentos sociais e grupos de Fortaleza. Essa questão é muito importante para podermos repensar nossas práticas e costumes em relação às nossas atitudes. Percebemos que havia a necessidade dessa discussão para sensibilizarmos a população para o consumo sem prejudicar o meio ambiente e garantir que todos e todas tenham acesso a produtos e serviços que atendam às suas necessidades básicas", afirma Fernanda Rodrigues, coordenadora do projeto Fomento ao Consumo Sustentável.
As comunidades envolvidas no projeto são: Rosalina, Genibaú, Parque Santana, Praia de Iracema, Conjunto Palmeiras, Granja Portugal, Dendê, Planalto Airton Senna, Lagamar, Planalto Vitória, Conjunto Ceará, Santa Maria, Santa Rosa. "Elas foram escolhidas por serem comunidades onde existe algum tipo de organização social tanto por meio de grupos produtivos como de associações comunitárias", explica Fernanda.
Segundo a coordenadora, as comunidades receberam a proposta com curiosidade, refletindo sobre a possibilidade de uma formação política e transformadora para um novo hábito de consumo, constituindo-se em uma ação de fortalecimento para a comunidade. O projeto difunde princípios que buscam a construção de práticas de consumo e costumes para uma sociedade sustentável, baseados na justiça ambiental, equidade social e valores democráticos. "O consumidor consciente deve sempre buscar produtos e serviços ecologicamente corretos e socialmente justos", ressalta. Especiais / Amazônia
10/11/2008
São Paulo busca soluções para evitar colapso socioambiental
Debates realizados na capital paulista para discutir a crise socioambiental no Brasil destacam desmatamento e exploração não sustentável da Amazônia

A cidade de São Paulo foi palco de vários encontros envolvendo representantes do governo, organizações não governamentais, empresas, profissionais de comunicação e sociedade civil para discutir e mostrar como a as relações sociais, econômicas e ambientais no Brasil estão impactando negativamente a sustentabilidade do planeta.
Como era de se esperar, o desmatamento e a exploração não sustentável da região amazônica dominou os debates. Afinal, São Paulo é o maior centro urbano do país e o maior consumidor, processador e distribuidor dos produtos extraídos da Amazônia como madeira, carne e soja.
Ao governo, coube a exposição de medidas a serem adotadas para a preservação e exploração sustentável da Amazônia. As medidas foram anunciadas pelo Ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, durante o evento “Amazônia: Dilemas e Oportunidades”, promovido pela Câmara Americana do Comércio (Amcham).
O Movimento Nossa São Paulo e o Fórum Amazônia Sustentável, organizaram o seminário “Conexões Sustentáveis: São Paulo – Amazônia”, iniciativa da qual o Instituto Akatu participa, para discutir o viés socioambiental das relações comerciais entre as duas regiões.
A jornada continuou com o “Encontro Latino Americano de Comunicação e Sustentabilidade” promovido pelo Instituto Envolverde.

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