domingo, 7 de dezembro de 2008

Criança e Consumo

Propagandas ilegais induzem crianças ao consumo,proporcionam a maturidade precoce, prejudicam seu desenvolvimento normal e sua alimentação. As grandes marcas, usam nossas crianças para alavancar suas vendas, passando por cima da proteção a que elas têm direito.
O instituto ALANA defende esses direitos atuando ativamente contra todos que descumpram as leis e nos alertam para as propagandas que apreciamos diariamente em nossos televisores.
Essas propagandas não tem a inocência que sugerem ter e se utilizam de recursos muito pouco éticos para lucrar.

O que é o instituto Alana
http://www.alana.org.br/Default.aspx

O Instituto Alana é uma organização sem fins lucrativos criada em 1994 que tem como missão fomentar e promover a assistência social, a educação, a cultura, a proteção e o amparo da população em geral, visando a valorização do homem e a melhoria da sua qualidade de vida, conscientizando-o para que atue em favor de seu desenvolvimento, do desenvolvimento de sua família e da comunidade em geral, sem distinção de raça, cor, posicionamento político partidário ou credo religioso.É também incumbência do Instituto desenvolver atividades em prol da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes relacionadas a relações de consumo em geral, bem como ao excessivo consumismo ao qual são expostos.Fruto de uma iniciativa social das pessoas físicas, ele conta com estrutura e gestão profissionalizadas e tem dois projetos principais para realizar a missão a que se propõe: o Espaço Alana e o Criança e Consumo.O Instituto Alana não tem a intenção de ocupar as lacunas deixadas pelo Estado no atendimento a comunidades carentes. Tanto que está entre seus objetivos o auxílio às comunidades onde atua para que se organizem pela reivindicação dos serviços e assistências a que têm direito para o exercício da plena cidadania. Ao mesmo tempo, oferece, por meio de ações do Espaço Alana, atividades que complementam e se somam às ações públicas nas áreas de educação, cultura e saúde.Da mesma maneira, o Instituto não visa acabar com as práticas comerciais. No entanto, persegue mudanças de paradigmas na sociedade, propondo alterações nas relações de consumo, fortalecendo valores humanísticos hoje tão menosprezados. A partir do Criança e Consumo introduz discussões sobre cidadania, participação social e qualidade de vida, levando informação crítica aos pais e educadores, instruindo-os sobre os malefícios do exagerado consumismo infanto-juvenil.



http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/AcaoJuridica.aspx?v=1&id=27/CriancaConsumo/AcaoJuridica.aspx?v=1&id=27


CLARO




Na vida real, uma criança da mesma idade que a retratada no comercial
(aproximadamente 6 anos de idade) em geral não possui preocupações em relação a ter ou não um namorado, não discute relação, enfim, não tem interesse sexual pelo sexo oposto. Assim, a participação dessas crianças na mensagem publicitária contribui para introduzir essas preocupações e comportamentos precocemente na vida não só das modelos mirins, como também na de milhões de crianças que assistem à publicidade.
No meio publicitário, para se incentivar o uso de certos itens por crianças,
costuma-se utilizar crianças um pouco mais velhas do que aquele público alvo que se pretende atingir. Com isso, o comercial ora em comento atinge não apenas as crianças da faixa etária das modelos mirins, mas também crianças ainda mais novas, que tenderão a imitar os comportamentos das crianças apresentadas na mídia. Ou seja, além de estimular precocemente as crianças de seis anos de idade, a campanha publicitária atinge também crianças ainda mais novas, inserindo preocupações estranhas ao universo infantil no cotidiano de milhares de crianças no país.




http://br.youtube.com/watch?v=SxlF_CtdVyc&feature=related



COCA-COLA/ KAPPO

http://br.youtube.com/watch?v=1R7Oj4e148E&feature=related

A comunicação mercadológica dirigida a crianças — vale dizer, qualquer estratégia publicitária que se utilize de crianças modelos, bonecos,personagens infantis, personalidades conhecidas do público infantil, desenho animado, animação, etc., estabelecendo uma interlocução direta com este público alvo — é abusiva e por isso proibida e reprimida pela legislação pátria.
Considerando-se, portanto, que não apenas o comercial televisivo dirigido às crianças é publicidade, merece destaque o fato de que a Coca-Cola insere, em sua estratégia de comunicação mercadológica para a venda dos sucos, desde comerciais televisivos, até banners, revistas em quadrinhos e sites na internet. Assim, a criança é intensamente atingida por diversas formas de publicidade e sente-se envolvida com o produto, desejando-os ao associá-los com brincadeiras e desenhos animados, interessando-se muito mais por estes produtos do que pelos próprios sucos comercializados. Vale reforçar que atrelar a publicidade dos sucos a passatempos e personagens caros ao
Imaginário infantil é também uma estratégia de merchandising adotada para
Induzir e atrair crianças ao consumo de produtos, como forma de aumentar as vendas.



SUSY
http://br.youtube.com/watch?v=7LU3BeLz1cg

Isso porque tanto o comercial como o site são dirigidos
explicitamente ao público infantil, incitando o consumismo mediante apelos
diretos ao consumo. Também se instiga, constantemente, a erotização precoce e o adiantamento de fases da vida adulta, seja pela inserção precoce
no mercado consumidor, seja pela indução a preocupações e hábitos do
mundo adulto, como, por exemplo, preocupação exagerada com a aparência e
com a possibilidade de atração do sexo oposto.


BOBS E BURGER KING

http://br.youtube.com/watch?v=SKhbXIeRfdQ

É importante ressaltar, desde logo, que é vedada a compra dos brinquedos
em separado aos produtos alimentícios — ou seja, para se adquirir os brinquedos,
só disponíveis para a venda nas lojas das Representadas, é necessário que o
lanche seja consumido. Em razão disso, perceber-se-á, como demonstrado a
seguir, que tal prática comercial não é nem legal, nem ética, seja porque
promove a venda casada, seja porque se t rata de estratégia de venda dirigida ao
público infantil.
As promoções “ Trikids” e “ Lanche BKids” oferecidas pelas empresas ora
Representadas aliam brinquedos exclusivos à venda de seus alimentos, sendo que
tais brinquedos, frise-se, não podem ser adquiridos independentemente dos
alimentos. Ressalte-se que os brinquedos são invariavelmente colecionáveis e
alternam-se com certa periodicidade, estimulando as crianças a adquirirem
sempre mais promoções, a fim de obter e completar todas as coleções ofertadas.


SANTA FÉ

http://br.youtube.com/watch?v=wXI0GXiUlng

Não há dúvidas de que a publicidade em questão viola diversos dispositivos
legais, assim como atenta contra valores éticos e morais da sociedade.
O filme explora a questão da sexualidade, apresentando o bebê como um
‘gatão’ que conquista sua ‘gatinha’ – representada por uma bebê igualmente nas
fraldas – quando, sabe-se, nessa idade as crianças não têm qualquer necessidade ou
busca por esse tipo de relacionamento.
Além disso, passa valores distorcidos, tenta incutir a idéia de que só se dá
bem quem ‘tem’ e não quem ‘é’. Ao apresentar o bebê desfilando,
desafiadoramente, dirigindo um carrão e na primeira oportunidade dando carona
para uma bebê, passa a mensagem de que, com um carro potente e bonito o
telespectador consumidor certamente conseguirá conquistar o sexo oposto e, por isso
tudo, sentir-se-á vitorioso. Não é à toa que o bebê consegue manobrar sua prancha
de surfe com invejável maestria.



HOT WHEELS


http://br.youtube.com/watch?v=24ykt4ZG0zA&feature=related
No comercial, a diversão incitada é chocar carros uns contra os outros, e diz-se vencedor da brincadeira “quem jogar o outro carro para fora da pista.” Ao final, um menino visualmente jovem diz, com agressividade: “vai encarar?”. Há referência ao site de Hot Wheels, no qual jogos eletrônicos e brincadeiras sugerem a aquisição de produtos Hot Wheels. A página da internet se revelou, então, um instrumento para a promoção de vendas, e não para entretenimento infantil. Diante de visível estímulo à violência e ao desrespeito às regras de trânsito, bem como outras condutas abusivas constatadas, o Instituto Alana, por meio do Projeto Criança e Consumo, em 28 de julho de 2008 promoveu denúncia perante o CONAR, denunciando o comercial televisivo e o site, que se dirigem eminentemente ao público infantil e incitam a violência e o desrespeito às regras sociais. O Conselho, em despacho, decidiu por recomendar a sustação do comercial e do site de internet.

http://br.youtube.com/watch?v=gybTOikzDlQ&feature=related


MARISOL


ABUSE E LAMBUZE

O outdoor em discussão apresenta uma menina, aparentemente com 4 ou 5 anos de idade, deitada de lado em uma
espécie de divã, trajada de saia e com as pernas levemente cruzadas.
Em sua mão, traz um doce envolto por açúcar, o que seria a causa das
marcas brancas no entorno de sua boca. Referida imagem é ainda
acompanhada pela frase ‘Use e se lambuze’ (doc. 4).

Erotização precoce
Como facilmente pode ser notado, a criança apresentada na
publicidade encontra-se em uma posição sensual e erotizada, cuja
imagem remonta, em uma espécie de paráfrase, às cenas de mulheres
adultas em poses semelhantes, tendo o divã como um objeto muito
simbólico. Isso sem falar na assinatura da publicidade, com a frase ‘Use
e se lambuze’ que acompanha a imagem da criança.
Para se ter uma melhor dimensão do problema do que a imagem
da menina tal qual apresentada pode representar, vale ser feito um
exercício mental pelo qual se troca a menina por uma modelo adulta na
mesma posição e vestimenta, com a boca propositadamente envolta por
um açúcar branco e com a frase ‘Use e se lambuze’. Ora, nesse caso, o
anúncio seria única e facilmente reconhecido pelo apelo erótico – e
vulgar.
Mais sendo a marca Lilica Ripilica muito difundida perante o
público feminino infantil, é importante atentar-se para o impacto dessa
publicidade, com esse apelo exageradamente erotizado, também no
público infantil, ainda em desenvolvimento e, portanto, muito vulnerável.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

BRASIL

Projetos de energia limpa atraem investidores japoneses

Os projetos de energia renovável da América Latina estão despertando a atenção de empresas japonesas. O Japão é um dos países que, preocupado com o aquecimento global, já ratificou o protocolo de Kyoto e, além de estar implantando um plano de redução de gases de efeito nocivo à camada de ozônio, começa a analisar projetos cujos investimentos tenham como retorno dos créditos de carbono, beneficiando o país. No plano interno de redução dos gases de efeito estufa, o Japão já aderiu à mistura do álcool à gasolina. De olho no setor canavieiro, onde se concentra a maior parte dos pequenos e médios empreendimentos de energia renovável, empresas japonesas do setor elétrico convidaram o representante brasileiro da Econergy, especializada em soluções financeiras inovadoras voltadas a empreendedores de tecnologias limpas, Marcelo Schunn Diniz Junqueira, para iniciar as negociações dos investimentos no Brasil. "O Brasil pode receber investimentos de aproximadamente US$ 20 milhões apenas com o potencial das pequenas e médias empresas de energia renovável, explica Marcelo. "Existe um grande interesse destas instituições em atuar tanto na redução da emissão de gases de efeito estufa através da mistura de álcool na gasolina como em adquirir créditos de carbono gerados em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo em países como o Brasil. Muito embora a mistura do álcool na gasolina seja uma medida ainda dependente de soluções político-econômicas, a compra dos créditos de carbono já começou", diz.Créditos de Carbono
O cálculo de engenharia para disponibilizar créditos de carbono no mercado varia de acordo com a tecnologia empregada pelo projeto e o cenário de referência a que cada um deles é comparado. De qualquer forma, a não-emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera é convertida em toneladas equivalentes de gás carbônico (tCO2e). Para projetos implementados no Brasil, essa tonelada é chamada de Redução Certificada de Emissão (RCE). De acordo com Marcelo Junqueira, a comercialização de Créditos de Carbono deve representar um movimento de cerca de U$ 1 milhão por ano para os países em desenvolvimento, principalmente Brasil, China e Índia.O Brasil, de modo geral, deve ser um grande beneficiário desse novo mercado, onde as usinas sucroalcooleiras do Estado de São Paulo têm condições de disputar uma grande fatia.Sua área agricultável é enorme e a sua produção de energia limpa tende ser cada vez maior.Além da biomassa para a produção de eletricidade, também podem obter créditos de carbono para comercialização os investimentos em pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), projetos de eficiência energética, aterros sanitários, energia solar, energia eólica ou qualquer projeto que diminua o consumo de combustíveis fósseis ou evite a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera.(Ateliê da Notícia).



Colômbia

A cafeicultura colombiana tem grande expressão e importante força política no país. O café é reconhecido como um símbolo nacional e conta com programas de divulgação internacional desde a década de 1960. A atividade recebe apoio governamental constante, por envolver diretamente mais de 550.000 famílias e também por ser uma alternativa reconhecida à produção de matéria-prima para drogas ilícitas - o que, inclusive, propicia tratamento preferencial às importações de café industrializado colombiano, tanto nos EUA como na União Européia.
Devido à baixa latitude, as estações do ano não são bem definidas na Colômbia. Esta condição propicia a ocorrência de múltiplas floradas nos cafezais, fazendo com que a safra do país se estenda por praticamente todo o ano, com a colheita principal indo de outubro a janeiro e a secundária, “mitaca”, de abril a julho. Dada à presença de frutos maduros nas árvores durante boa parte do ano, a praga-chave da cafeicultura do país é, hoje, a broca, que superou a ferrugem em importância. Além da longa safra, o predomínio de topografia acidentada também faz com que a colheita seja manual e seletiva, com forte demanda de mão-de-obra, cuja disponibilidade tem sido restrita nos últimos anos.
O objetivo de aumentar as exportações de cafés especiais para 2 milhões de sacas, envolvendo 10.000 cafeicultores adicionais nos programas de cafés sustentáveis, com meta, para 2011, de que 40% das exportações de café do país sejam com valor agregado.

O consumo interno na Colômbia, que chegou a 2 milhões de sacas, em 1985, está estabilizado, há alguns anos, na casa de 1,2 milhões de sacas por ano, sendo suprido em boa parte com produto abaixo dos padrões mínimos adotados para exportação. Por outro lado, houve uma evolução na qualidade do café colombiano, graças ao abandono da produção em regiões menos propícias e à evolução nas técnicas de cultivo, no controle da broca e no pós-colheita. Com isso, houve diminuição do volume dos cafés não-exportáveis, o que determinou a necessidade de importação de cafés mais baixos, do Peru e do Equador, que fornecem a grande maioria das cerca de 400 mil sacas compradas anualmente.
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=18104

Aproximação comercial entre Brasil e Colômbia envolverá o setor
Sucroalcooleiro

Brasil e Colômbia caminham para estreitar seus laços comerciais. Os entendimentos, envolvendo inclusive
iniciativas no setor sucroalcooleiro, ganharam peso durante a visita oficial do presidente Luís Inácio Lula da Silva ao país vizinho, na semana do dia 19 de julho. A UNICA representou as empresas brasileiras do setor durante o evento que ocorreu paralelamente à agenda oficial do presidente, o “Seminário Brasil-
Colômbia – Novas Fronteiras de Negócios”, que contou com a participação de mais de 340 empresários de ambos os países.
Tendo os biocombustíveis na agenda de seu presidente Álvaro Uribe, a Colômbia já está utilizando a mistura E10 (10% de etanol em 90% de gasolina) em praticamente 70% do território nacional. A meta é chegar a 2012 com 100% da frota do país adaptada ao E20 (20% de etanol). De acordo com Carolina
Costa, relações públicas da UNICA e que foi palestrante no evento, os
colombianos enxergam o Brasil como um parceiro para a produção de etanol.
“O Brasil nos ensinou a produzir o etanol”, disse o presidente Uribe. “Seguindo o exemplo do Brasil, a Colômbia hoje tem uma indústria sucroalcooleira. E este é um setor-chave para o desenvolvimento social e rural”, argumentou o presidente colombiano. A tecnologia brasileira para a produção de etanol é um dos pontos em que pode haver negócios entre as empresas dos dois países.
Em seu discurso, o presidente Lula afirmou que o mundo está sofrendo com a alta do petróleo, mas que há alternativas. “Países como Colômbia e Brasil podem enfrentar este desafio em função do consumo e produção eficiente de etanol”, disse o presidente brasileiro. “O Brasil quer colaborar e cooperar com a
Colômbia no setor de biocombustíveis, além de mostrar ao mundo as vantagens sociais, econômicas e ambientais do etanol de cana”. Lula ressaltou ainda que o dilema entre “energia e alimento” é falso e que
os países desenvolvidos devem uma explicação sobre o porquê da alta do preço do petróleo.
Já o presidente colombiano reconheceu o apoio brasileiro na área de biocombustíveis e enfatizou que a produção de etanol não interfere na produção alimentar tanto na Colômbia como no Brasil. Uribe propôs a criação de um documento conjunto das boas práticas nos setores sucroalcooleiro brasileiro e colombiano. “O fomento da indústria de biocombustíveis na Colômbia significa desenvolvimento social”, disse Uribe. “O governo da Colômbia trabalha para que no futuro toda a frota de veículos leves do país seja com tecnologia flex-fuel”.

NICARÁGUA



Nicarágua pretende iniciar produção de etanol e bioeletricidade com uso de cana-de-açúcar



Mais um país que não dispõe de usinas de cana-de-açúcar, atualmente, busca no Brasil a tecnologia para iniciar a sua produção própria. Nesta segunda-feira (21/07/2008), foi o prefeito de Manágua, capital da Nicarágua, que veio à UNICA atrás de informações sobre a geração de biocombustível e bioeletricidade nas usinas de cana-de-açúcar.
Dionísio Marenco encontrou-se com o presidente da UNICA, Marcos Jank, que contou a história do setor sucroalcooleiro do Brasil, destacando a importância do lançamento do Proálcool nos anos 1970 e, mais recentemente, do início da fabricação e comercialização dos carros Flex-Fuel, que rodam com etanol ou
qualquer mistura do biocombustível com gasolina. “Espero que esta visita traga resultados concretos para o início da indústria sucroalcooleira nicaragüense”,
afirmou o presidente da UNICA. “Somente quando mais e mais países passarem a ser produtores e exportadores de etanol, conseguiremos fazer deste biocombustível uma commodity global”, argumentou Jank, acompanhado do diretor de Comunicação Corporativa da associação, Adhemar Altieri, e da
Relações Públicas, Carolina Costa. A intenção inicial dos nicaragüenses é instalar uma indústria de etanol de cana para fornecimento do biocombustível aos outros países do Caribe e também para os Estados Unidos. Além disso, a capacidade de gerar eletricidade para consumo no país é outro fator de estímulo à implantação de usinas de cana-deaçúcar. O roteiro da visita de Marenco incluiu ainda a usina Vertente, do Grupo Moema, nas proximidades de São José do Rio Preto (SP), onde os nicaragüenses puderam conhecer os processos de cultivo e industrialização da cana, especialmente a geração de etanol e bioeletricidade.

http://www.udop.com.br/download/unica/not_2136.pdf


A Nicarágua é um dos países mais pobres da América Latina. Quase 48% da população vivem abaixo do limiar de pobreza e cerca de 17% numa situação de miséria extrema. A população mais pobre concentra-se em grande parte nas zonas rurais (onde há cerca de 70% de pobres contra 30% nas zonas urbanas) e na região central do país (onde habitam 47% das pessoas extremamente pobres).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Legenda de siglas/ curiosidades

“Na sociedade de consumo, as pessoas compram o que não precisam, com o
dinheiro que não têm, para impressionar pessoas que não conhecem.”

Autoria desconhecida

CONSENSO

Assim como não existem recursos naturais suficientes para oferecer o mesmo
padrão de consumo de um americano médio para toda população mundial, o planeta Terra
também não é capaz de absorver toda a poluição e degradação que seria gerada por esse

aumento de produção e consumo dos padrões atuais.

NO BRASIL

.A desigualdade no Brasil tem duas faces: por um lado, o consumo irracional,
o desperdício; e por outro, as frustrações pessoais e a violência que resultada impossibilidade de participar desse novo mundo.
ECO 92 evento que também discutiu planos para o desenvolvimento sustentável.

PNUMA (programa das Nações Unidas para o meio ambiente), estabelecido pela ONU em 1972. O conceito de P+L, foi definido pelo PNUMA,no inicio da década de 1990, como aplicação continua de uma estratégia ambiental preventiva integrada aos processos, produtos e serviços com o intuito de aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente. Esse conceito foi ampliado por pressão das ONGs, consumidores, da competitividade do mercado e de novos instrumentos de políticas públicas.Então produção sustentável é a evolução do conceito de P+L.

WWF:A missão da WWF é contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza harmonizando a atividade humana com a conservação da biodiversidade e com o uso racional dos recursos naturais, para o beneficio dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. Ele é uma organização brasileira que desenvolve atividades que contribuem efetivamente para a conservação da riqueza natural do Brasil e para o desenvolvimento sustentável do país.
Debater propostas de estratégias de conservação da biodiversidade também faz parte das atribuições da WWF, que em 2007 organizou e participou de congressos e seminários para o intercâmbio de experiências nos níveis, regional, nacional e internacional.
CEPAL(Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe)
ARPA é considerado o maior programa de conservação da biodiversidade de florestas tropicais do planeta, coordenado pelo ministério do meio ambiente e implementado pelo instituto Chico Mendes de conservação da biodiversidade. ( programa de áreas protegidas da Amazônia) BRASIL

ASPEC (associação peruana de consumidores e usuários) PERU
FUNBIO ( fundo brasileiro para biodiversidade) BRASIL
GEF (fundo global para o meio ambiente) PROGRAMA DAS NAÇOES UNIDAS
ANDA (administração nacional de redes de saneamento), EL SALVADOR
ODM (objetivos do desenvolvimento do milênio) EL SALVADOR
CETESB (companhia de tecnologia de saneamento ambiental) BRASIL
CEIDRA (Centro de Estudos e Investigações do Direito Rural e Reforma Agrária) PARAGUAI
SAG (Sistema Aqüífero Guarani)
MMA –(Ministério do Meio Ambiente)

DEMA (Departamento Economia e Meio Ambiente)

CUBA
Graças ao alto nível de alfabetização e a alta expectativa de vida, Cuba é um país com o nível mais baixo de consumo de energia no mundo, segundo os estudos apresentados em Pequim.






O conceito de consumo sustentável ou consumo consciente está diretamente ligado ao meio ambiente!
http://br.youtube.com/watch?v=7XNTGUPrEvs

consumo consciente

O quer fazer para um consumo consciente:
Água
Economize no banheiro
Elimine os vazamentos
Não deixe uma torneira pingando
Use a vassoura, e não a mangueira, para varrer a calçada
Use os dois lados de uma folha de papel
Instale torneiras com sensores automáticos
Use uma bacia para lavar a louça
Escove os dentes com a torneira fechada
Diminua o tempo do banho
Alimentos
Faça o alimento durar mais
Produtos regionais são muito gostosos
Prefira produtos da estação
Aproveite as partes boas de verduras e legumes
Não jogue fora as sobras
Cuidado ao manipular os alimentos
Faça o cardápio da semana
Não se preocupe com a aparência dos alimentos
Reciclagem
Evite mercadorias com muitas embalagens
Compre produtos ambientalmente corretos
Compre somente o necessário
Exerça sua cidadania e cobre providências dos governantes
Separe corretamente o lixo para reciclagem
Economize papel
Não jogue no lixo o que você pode doar
Compacte o lixo, antes de jogá-lo fora
Evite o desperdício de alimentos
Leve sua própria sacola ao fazer compras
Energia
Faça economia com a geladeira
Economize energia ao lavar e passar a roupa
Ilumine sua casa sem desperdício
Use o ar-condicionado com moderação
Evite usar aparelhos elétricos ou eletrônicos no horário de pico
Diminua o tempo do banho
Gaste menos combustível com o carro
Deixe o carro na garagem um dia por semana
Prefira equipamentos com selo Procel

A falta de “realismo ecológico” transparece em diferentes parâmetros, do cálculo empresarial às decisões políticas internacionais. Este fato pode ser percebido no balanço energético negativo de diferentes atividades produtivas no mundo moderno, no qual a quantidade de energia despendida no processo de produção é muito superior à obtida com os produtos resultantes desse processo. Formas tradicionais de produção agrícola, como o cultivo de arroz em campos alagados do Sudeste Asiático, podem colher 50 vezes mais energia, sob a forma de alimento, do que a energia empregada no cultivo. No capitalismo industrial não é raro encontrar atividades em que o processo produtivo consome três vezes mais energia do que a gerada pelo produto. É o caso da produção industrializada de carne, com seu consumo intenso de ração, produtos químicos e eletricidade. A pesca em alto mar em navios frigoríficos apresenta um balanço ainda mais negativo de 20 para 1 (Ponting, 1991 : 292). www.tierramerica
TERRAZUL
O Instituto Terrazul foi fundado em 1999 como uma organização sócio-ambiental. E atualmente chama-se Associação Civil Alternativa Terrazul. Está sediada em Fortaleza, no Estado do Ceará, no Brasil. nossa missão Contribuir para a construção de uma consciência critica e ambiental junto aos movimentos organizados na busca por outra sociedade: sustentável!

BRASIL

Um outro consumo é possível

terça-feira 16 de setembro de 2008 por Comunicação Terrazul
A cultura do capital gerou um consumismo que está na base da fome de bilhões de pessoas e da atual falta de alimentos da humanidade. Para mudar essa situação, Leonardo Boff sugeriu algumas características para o consumo humano. Segundo Boff, o consumo deveria ser adequado à natureza do ser humano, justo, eqüitativo, solidário, responsável e realizador da integralidade do ser humano.
Na tentativa de passar esses e outros conhecimentos acerca do consumo, a Associação Alternativa Terrazul, em parceria com o Instituto Palmas e a Cáritas Brasileira, apoiados pela Secretária de Desenvolvimento Econômico (SDE), executa, em Fortaleza (Ceará, região Nordeste), o Programa Trabalho Comunitário Solidário. O programa trabalha a cadeia produtiva da Economia Solidária, desde a produção, comercialização e moeda social até a outra ponta da cadeia: os consumidores.
É com o intuito de formar e organizar estes consumidores que A Terrazul coordena o projeto Fomento ao consumo Sustentável envolvendo 14 comunidades de Fortaleza com o objetivo de construir uma Liga de Consumidores e Consumidoras Consciente. Através de oficinas de Consumo Sustentável e Direito do consumidor, a Construção de um Biomapa das comunidades, Campanhas de consumo coletivo e lutas por seus direitos e a organização destes consumidores e consumidoras, que a Terrazul, somada as 14 comunidades, visa contribuir para a construção de sociedades responsáveis e socialmente justas.
Dentro desse programa, o Terrazul coordena o projeto Fomento ao Consumo Sustentável, que envolve 14 comunidades de Fortaleza, com o objetivo de construir uma Liga de Consumidores e Consumidoras Consciente. São oferecidas oficinas de sensibilização das comunidades, de formação em consumo consciente, sobre direito do consumidor e biomapa (mapa da vida), além da realização de um diagnóstico participativo da comunidade.
"O Terrazul já tem um histórico na discussão do consumo consciente nos movimentos sociais e grupos de Fortaleza. Essa questão é muito importante para podermos repensar nossas práticas e costumes em relação às nossas atitudes. Percebemos que havia a necessidade dessa discussão para sensibilizarmos a população para o consumo sem prejudicar o meio ambiente e garantir que todos e todas tenham acesso a produtos e serviços que atendam às suas necessidades básicas", afirma Fernanda Rodrigues, coordenadora do projeto Fomento ao Consumo Sustentável.
As comunidades envolvidas no projeto são: Rosalina, Genibaú, Parque Santana, Praia de Iracema, Conjunto Palmeiras, Granja Portugal, Dendê, Planalto Airton Senna, Lagamar, Planalto Vitória, Conjunto Ceará, Santa Maria, Santa Rosa. "Elas foram escolhidas por serem comunidades onde existe algum tipo de organização social tanto por meio de grupos produtivos como de associações comunitárias", explica Fernanda.
Segundo a coordenadora, as comunidades receberam a proposta com curiosidade, refletindo sobre a possibilidade de uma formação política e transformadora para um novo hábito de consumo, constituindo-se em uma ação de fortalecimento para a comunidade. O projeto difunde princípios que buscam a construção de práticas de consumo e costumes para uma sociedade sustentável, baseados na justiça ambiental, equidade social e valores democráticos. "O consumidor consciente deve sempre buscar produtos e serviços ecologicamente corretos e socialmente justos", ressalta. Especiais / Amazônia
10/11/2008
São Paulo busca soluções para evitar colapso socioambiental
Debates realizados na capital paulista para discutir a crise socioambiental no Brasil destacam desmatamento e exploração não sustentável da Amazônia

A cidade de São Paulo foi palco de vários encontros envolvendo representantes do governo, organizações não governamentais, empresas, profissionais de comunicação e sociedade civil para discutir e mostrar como a as relações sociais, econômicas e ambientais no Brasil estão impactando negativamente a sustentabilidade do planeta.
Como era de se esperar, o desmatamento e a exploração não sustentável da região amazônica dominou os debates. Afinal, São Paulo é o maior centro urbano do país e o maior consumidor, processador e distribuidor dos produtos extraídos da Amazônia como madeira, carne e soja.
Ao governo, coube a exposição de medidas a serem adotadas para a preservação e exploração sustentável da Amazônia. As medidas foram anunciadas pelo Ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, durante o evento “Amazônia: Dilemas e Oportunidades”, promovido pela Câmara Americana do Comércio (Amcham).
O Movimento Nossa São Paulo e o Fórum Amazônia Sustentável, organizaram o seminário “Conexões Sustentáveis: São Paulo – Amazônia”, iniciativa da qual o Instituto Akatu participa, para discutir o viés socioambiental das relações comerciais entre as duas regiões.
A jornada continuou com o “Encontro Latino Americano de Comunicação e Sustentabilidade” promovido pelo Instituto Envolverde.